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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A coroa imperial da Áustria

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Não se pode querer uma coroa mais admirável e que exprima melhor o ideal monárquico, com o que ele tem de sobrenatural, do que a coroa da Áustria

A coroa consta de linha, o jogo de cores, e depois os materiais empregados.

A linha é muito suave, mas muito séria. Há uma porção de coroas cheias de vueltas y vuelteretas. Essa aqui não.

É séria como pode ser séria a alma de uma mãe. E, ao mesmo tempo, é doce, é suave.

É uma coroa materna, feita para um imperador que manda como uma mãe.

O conjunto é de uma elegância, de uma distinção e de uma grandeza que impõe respeito.

Essa dignidade está também no seguinte no fato que ela é chamada coroa mitral. Porque suas formas repetem um pouco a forma da mitra de um bispo.

No alto tem uma safira admirável, e em cima da safira uma pequena cruz que não aparece muito.

É muito faustoso que haja essas aberturas de mitra com veludos dentro.

A coroa ficaria mais cara se enchesse tudo de ouro. Mas isso não é jóia de banqueiro, é jóia de rei. Não precisa estar mostrando dinheiro, basta mostrar a superioridade. Essa é superioridade que o dinheiro não dá, é a superioridade do rei.

A quantidade de pedras preciosas é impressionante. As pérolas são enormes.

Mas, o conjunto da coroa vale muito mais do que as partes. É como o Universo. Deus quando repousou, diz o Gênesis, examinou a sua obra constatando que cada parte era boa, mas o conjunto era excelente.

É o elogio que merece essa coroa.

Deu a meu ver a coroa mais bonita do mundo. Mais do que a de Carlos Magno.

Na de Carlos Magno, havia o germe disso. Esta coroa é a plena expansão do espírito de coroa de Carlos Magno.

Os três símbolos mais altos são a cruz, a espada e a coroa.

A cruz é a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. É tudo, sem ela nada é nada. Sem ela, até a coroa é lixo.

Depois vem a espada do cruzado.

Por fim, a coroa do imperador do Sacro Império.

(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 11/06/92. Sem revisão do autor.)

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