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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Jóias e símbolos na Terra e no Céu Empíreo – 2

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs


Continuação do post anterior



O exemplo do diamante

Segundo a física, o diamante não é senão carvão que foi submetido a temperaturas e pressões extraordinárias em camadas geológicas profundas.

Se o carvão acrisolado dá no diamante, o que darão os outros elementos depois da purificação final do nosso mundo?

Ficamos pasmos e maravilhados ante a incógnita.

Cada diamante é como uma gota de orvalho do Céu Empíreo, e dele nos fala naturalmente.

Por exemplo, o esplêndido ostensório da catedral de Palermo, Itália, (ao lado) enriquecido profusamente de diamantes, dá-nos uma ideia da glória do preciosíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, não somente na Hóstia consagrada, mas especialmente no Céu, ao qual Nosso Senhor ascendeu em corpo e alma.

Ele não é medieval, como várias outras peças que comentamos neste post, mas se insere na continuidade da concepção medieval do simbolismo.

Igualmente, a profusão de diamantes encastoados no ouro da soberba "glória" do Santo Costado (lado de Nosso Senhor traspassado por uma lança, e do qual jorrou sangue e água), do tesouro da mesma catedral.

Representa a torrente inexprimível de graças conquistadas por essa chaga aberta pelos algozes de Nosso Senhor durante sua Paixão.

Essa joia religiosa nos permite imaginar também a sublime luz que se desprenderá das chagas dos mártires ressurretos, assim como resplendor dos corpos das Virgens e Doutores da Igreja.

Tiara pontifícia do Papa Gregório XVI
A tiara pontifícia de Gregório XVI, que vemos na foto ao lado, foi confeccionada com muitos diamantes.

Eles realçam o caráter de ponte suprema e infalível entre o Céu e a Terra, próprio do Papa.

Racional [broche] do Papa Leão XIII
E colateralmente nos faz pensar na coroa que corresponde a cada bem-aventurado no Céu.

Fala-nos também dos símbolos materiais com que serão recobertos os bem-aventurados no Céu Empíreo o deslumbrante racional [broche que fecha a capa pluvial] do Papa Leão XIII.



Continua no próximo post

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